Existem cerca de 10 milhões de portugueses. Oito milhões são eleitores. Mais de metade abstém-se, o que faz restar quatro milhões. Desses quatro milhões que vai votar, dizem as sondagens, que cerca de 35% ainda está indeciso e 25% não responde, o que faz diminuir o universo que condiciona o resultado das sondagens para cerca de 1,6 milhões. Desse universo, as últimas sondagens dizem que cerca de 30% ainda vota no Sócrates, o que significa perto de 480 mil pessoas. Sem desacreditar as sondagens, e fazendo fé nos seus bons números, há hoje, portanto, menos de 5% dos portugueses que querem que o PS continue a governar Portugal e estão dispostos a declará-lo nas sondagens. Os outros, ou votam noutros partidos, não sabem em quem votar, não querem votar ou não podem votar. Esses são mais de 9,5 milhões! Ou seja, a acreditar nos números das sondagens, 5% dos portugueses podem desgraçar, a favor de Sócrates, a vida dos outros 95%.
E quem serão esses 5%?
Se pensarmos que em Portugal existem 14 mil organismos públicos e que cada um deles tem pelo menos cinco administradores, tendo esses pelo menos dois familiares em casa que apoiam incondicionalmente a excelente escolha que Sócrates fez em nomear o “chefe de família” como um dos seus “boys”, então, temos que, só aí, moram metade dos seus eleitores confessos (210 mil). Se a esses juntarmos os milhares de autarcas socialistas, profissionais políticos, deputados e suas famílias, todos a viveram às custas da máquina política e todos os administradores, diretores e suas famílias de empresas que beneficiam de escandalosas Parcerias Público Privadas assinadas por Sócrates, rapidamente chegaremos perto dos 400 mil.
Admite-se, por isso, segundo estas contas, que haja 80 mil pessoas ainda a ser genuinamente enganadas pelo “engenheiro”.
Visto desta forma, e admitindo que alguns dos indecisos ou dos que não respondem possam ainda vir a votar no PS, digamos mais outros 80 mil mentecaptos, então Sócrates pode mesmo ser reeleito, impondo pouco mais de 5% dos portugueses a vontade de eleger o seu “chefe” aos restantes 9,5 milhões. “Impondo” é como quem diz, porque isso apenas acontecerá se os outros indecisos não forem votar ou se os que dizem votar nos outros partidos se abstiverem. A abstenção é, por isso, a maior inimiga da democracia e, neste caso, daqueles que não aceitem continuar a ser arruinados por um Governo de Sócrates. Não votar é deixar que estes 5% de portugueses, que em termos eleitorais podem ter um significado muito superior a isso e mesmo levar Sócrates à recondução, decidam eleger não apenas o seu “padrinho” como também perpetuar-se nos seus próprios “tachos” por mais quatro anos.
Eu não sei quem não vai votar nas próximas eleições, nem percebo as suas motivações. Mas sei uma coisa: aqueles 480 mil – os tais 5% de portugueses cuja importância eleitoral pode significar mais de 30% e que já hoje assim se reflete nas sondagens – esses vão de certeza votar PS.
E quem serão esses 5%?
Se pensarmos que em Portugal existem 14 mil organismos públicos e que cada um deles tem pelo menos cinco administradores, tendo esses pelo menos dois familiares em casa que apoiam incondicionalmente a excelente escolha que Sócrates fez em nomear o “chefe de família” como um dos seus “boys”, então, temos que, só aí, moram metade dos seus eleitores confessos (210 mil). Se a esses juntarmos os milhares de autarcas socialistas, profissionais políticos, deputados e suas famílias, todos a viveram às custas da máquina política e todos os administradores, diretores e suas famílias de empresas que beneficiam de escandalosas Parcerias Público Privadas assinadas por Sócrates, rapidamente chegaremos perto dos 400 mil.
Admite-se, por isso, segundo estas contas, que haja 80 mil pessoas ainda a ser genuinamente enganadas pelo “engenheiro”.
Visto desta forma, e admitindo que alguns dos indecisos ou dos que não respondem possam ainda vir a votar no PS, digamos mais outros 80 mil mentecaptos, então Sócrates pode mesmo ser reeleito, impondo pouco mais de 5% dos portugueses a vontade de eleger o seu “chefe” aos restantes 9,5 milhões. “Impondo” é como quem diz, porque isso apenas acontecerá se os outros indecisos não forem votar ou se os que dizem votar nos outros partidos se abstiverem. A abstenção é, por isso, a maior inimiga da democracia e, neste caso, daqueles que não aceitem continuar a ser arruinados por um Governo de Sócrates. Não votar é deixar que estes 5% de portugueses, que em termos eleitorais podem ter um significado muito superior a isso e mesmo levar Sócrates à recondução, decidam eleger não apenas o seu “padrinho” como também perpetuar-se nos seus próprios “tachos” por mais quatro anos.
Eu não sei quem não vai votar nas próximas eleições, nem percebo as suas motivações. Mas sei uma coisa: aqueles 480 mil – os tais 5% de portugueses cuja importância eleitoral pode significar mais de 30% e que já hoje assim se reflete nas sondagens – esses vão de certeza votar PS.
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