Nos últimos dias colocou-se como tema de campanha quem será o ministro das finanças de um futuro Governo de Pedro Passos Coelho. Com toda a honestidade, porquê? Como é possível que o país jornalístico ande preocupado com quem será o Ministro das Finanças do PSD e não se questione quem seria o Ministro das Finanças do PS? É que se no PSD já percebemos que Eduardo Catroga é claramente o “ministro sombra” e por ele foi assumida e claramente traçada a política de finanças do programa eleitoral do PSD, por parte do PS nada sabemos. Nada sabemos porque nada está no seu programa eleitoral; porque o programa eleitoral do PS não reflete sequer o acordo com o FMI e EU, uma vez que foi feito antes deste ter sido fechado; e porque até hoje não vimos ao lado de Sócrates uma única personalidade com prestígio suficiente para assumir o lugar. Os grandes economistas do país, reconhecidos e capazes de se assumirem como homens de Estado que nos ajudem a sair do lodo, têm todos a mesma opinião: que foi o PS que nos levou à bancarrota e que foi Sócrates e a sua irresponsabilidade que nos trouxe ao desespero do incumprimento. Por outro lado, há razões acrescidas para perguntarmos a Sócrates quem será o seu Ministro das Finanças, uma vez que o Primeiro-Ministro acaba de excomungar o seu, deitando-o borda fora da lista de candidatos às legislativas e secundarizando até o seu papel nas negociações com o FMI. Se Teixeira dos Santos fez, com Sócrates, esse trabalho tão importante e bem feito de “defesa de Portugal” contra os malandros dos mercados, então porque não o reconduz neste momento tão importante? Se a ideia é continuar na política económica e financeira que temos seguido, e se estas eleições foram “contra-natura” e a meio da Legislatura, porque não continuar com Teixeira dos Santos?
Mas há uma última razão para perguntarmos a Sócrates quem será o seu Ministro das Finanças, é que – pelo menos para quem tem memória, uma das primeiras coisas que aconteceu ao Eng. José Sócrates quando tomou posse como Primeiro-Ministro há seis anos, foi ver o seu Ministro das Finanças de então demitir-se. Demitiu-se e avisou o país do que iria acontecer… e está a acontecer agora. A questão é pois: pode o país dar-se ao luxo de arriscar algo semelhante de novo? Pode o país arriscar com Sócrates, com os seus “boys”? Mais importante ainda: haverá em Portugal um economista competente e reconhecido que aceite sentar-se na cadeira das finanças ao lado de Sócrates? E porque não é esse um bom tema de campanha e uma boa pergunta para fazer ao candidato do PS?
Mas há uma última razão para perguntarmos a Sócrates quem será o seu Ministro das Finanças, é que – pelo menos para quem tem memória, uma das primeiras coisas que aconteceu ao Eng. José Sócrates quando tomou posse como Primeiro-Ministro há seis anos, foi ver o seu Ministro das Finanças de então demitir-se. Demitiu-se e avisou o país do que iria acontecer… e está a acontecer agora. A questão é pois: pode o país dar-se ao luxo de arriscar algo semelhante de novo? Pode o país arriscar com Sócrates, com os seus “boys”? Mais importante ainda: haverá em Portugal um economista competente e reconhecido que aceite sentar-se na cadeira das finanças ao lado de Sócrates? E porque não é esse um bom tema de campanha e uma boa pergunta para fazer ao candidato do PS?
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